terça-feira, abril 12, 2011

O que se faz com o dinheiro da Campanha da Fraternidade

127 projetos de solidariedade aprovados em sete anos
FUNDO DIOCESANO CÁRITAS

“Lembrem-se dos pobres” (Gal 2,10)

Com pouco mais de sete anos de organização e funcionamento, o Fundo Diocesano Cáritas já ajudou 127 projetos de solidariedade e em situações de emergências. Somente em 2009 e 2010 foram destinados R$ 231.334,55 (duzentos e trinta e um mil, trezentos e trinta e quatro reais e cinquenta e cinco centavos).
Número de projetos aprovados 2003-2010:
Ano Número de Projetos
2003 05
2004 15
2005 18
2006 16
2007 22
2008 16
2009 13
2010 22
Total 127
Para ter acesso ao Relatório e Prestação de contas do Fundo Diocesano Cáritas 2009-2010, acesse o blog da Cáritas da Diocese de Caxias do Sul: http://www.caritascaxias.blogspot.com/
Para entender a criação do Fundo Cáritas, é necessário distinguir nas ações da Cáritas três grandes ênfases [...]: a ênfase assistencial, a promocional e a da solidariedade libertadora. A ênfase assistencial data de 1956 [...] a Cáritas encarregou-se de articular as obras sociais de inspiração católica para promover a distribuição dos donativos e alimentos, especialmente o leite em pó americano. [...] A ênfase promocional tem início em 1966. As inquietações advindas das contradições do programa de distribuição de alimentos no contexto do regime militar instaurado resultam em processo de mudança [...] O lema ‘ensinar a pescar’ contrapunha-se ao ‘dar o peixe’, próprio da fase anterior. Experiências diversificadas de ações comunitárias do tipo das comunidades eclesiais de base, das associações de desenvolvimento comunitário, do cooperativismo, dão sustentação prática à reflexão sobre o desenvolvimento. [...] A ênfase à solidariedade libertadora, atual fase da Cáritas, privilegia um enfoque, um ponto de partida sobre o qual atua seja nas situações de emergência, seja no apoio às iniciativas comunitárias ou associativistas, seja no apoio às mobilizações populares [...]. A premência para implementar ações através de projetos que respondessem às reais necessidades da comunidade levou à opção pela linha de apoio aos Projetos Alternativos Comunitários (PACs) como expressão de compromisso social com o povo e como uma demonstração visível de que os trabalhadores organizados e apoiados têm uma saída para suas condições de miséria (Bertucci, 1996: 60-62).
Da experiência do Fundo Cari tas foram surgindo outras que complementam a prática solidária, dando uma maior eficiência na aplicação dos recursos. O primeiro destaque é o surgimento da Acredisol (Associação de Microcrédito Popular e Solidário) para projetos de pequenos empreendimentos formais ou informais dirigidos por pessoas de baixa renda, favorecendo o microcrédito. Também o mapeamento da economia solidária (coordenado pela Unisinos e promovido pela Secretaria Nacional de Economia Solidária do Ministério do Trabalho e Emprego - SENAES/MTE), realizado em todos os empreendimentos da região serrana, possibilitou o conhecimento da realidade e a opção mais clara do modelo de projeto apoiados pelo fundo. Depois a Feira Ecosolidária provocando um debate sobre as questões da ecologia, elaboração de projetos de geração de renda, reciclagens, participação política, o trabalho organizado solidariamente e o debate em busca de uma legislação para a economia solidária.
Desde sua implementação este fundo têm sido uma prática inovadora de ação de solidariedade, no apoio aos mais diversos projetos de enfrentamento às consequências da exclusão social e de mobilização popular.
A preocupação social com a justiça e a promoção humana não é, obviamente, única tarefa da Igreja, mas é um elemento essencial desta. Segundo a Encíclica "Deus Cáritas Est", "o amor também precisa de organização enquanto pressuposto para um serviço comunitário organizado" (20). “A solidariedade com os pobres implica estarmos pessoalmente próximos deles e, ao mesmo tempo, tentarmos resolver as causas humanas da pobreza do mundo. O amor a Deus e o amor ao próximo tornam-se um só: no nosso irmão mais pequenino encontramos o próprio Jesus, e em Jesus, encontramos Deus." (id.15)
Fazendo eco à inspiração bíblica, a exemplo de São Paulo, nós também dizemos: “Eles pediram apenas que nos lembrássemos dos pobres e isso temos procurado fazer com muito cuidado.” (Gal 2,10)

Caxias do Sul, 25 de janeiro de 2011.

Pe. Gilnei Fronza e Ir. Brendalí Costa
P/ Coordenação da Cáritas

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Um pouco da história...

A Paróquia Santa Fé foi criada em 10 de Novembro de 1999 e está localizada junto ao Bairro Santa Fé, na região Norte de Caxias do Sul. Fazem parte da Paróquia as seguintes comunidades: Santa Rita de Cássia (Santa Fé) Nossa Senhora Consoladora (Centenário I) Senhor Ressuscitado (Centenário II) São Luiz Santo Antônio da 7 ° Légua, Nossa Senhora das Dores São Peregrino (Parque Alvorada) Nossa Senhora do Pedancino da 7ª Légua Nossa Senhora de Guadalupe (Brandalise) São Francisco (Vila Maestra) Nossa Senhora Aparecida (Belo Horizonte) Imaculado Coração de Maria (Vila Ipê) Nossa Senhora do Perpétuo Socorro (Canyon) São Marcos (Veneza)e Nossa Senhora das Graças (Colina do Sol).

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